"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Amir Klink

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Manaus, AM

Em construção

Após quase 9h de viagem - entre Itajubá e Rio - e uma noite sem dormir arrumei as malas as pressas e embarquei com o Mario para Manaus. Fomos de Gol - que tem alguns vôos diretos - e chegamos na hora imaginada.
Chegando no aeroporto Eduardo Gomes e fomos a procura de um taxi. Taxi em rodoviária e aeroporto é sempre mais caro. Principalmente aeroportos que costumam ficar mais longe do centro da cidade. Convenci o primo de atravessar o estacionamento do aeroporto e pegar o taxi que estava passando na rua. Não adiantou muito pq o preço continuava sendo tabelado, mas o cara deu um desconto - pois é, só pq a gente atravessou o estacionamento a pé.
Chegamos no albergue e tivemos a maravilhosa noticia que a nossa reserva não tinha sido efetuada. Por tanto, ao invés de ficar em quarto com ar condicionado, fomos encaminhados para um quarto com ventilador e só no dia seguinte nos instalaram "de vez" em um quarto com ar. Quer dizer, eu me mantive nesse segundo quarto mas o Mario teve que trocar mais umas duas ou três vezes devido a outras reservas que foram efetivadas.

Hostel Manaus
Tirando esse fato da reserva que não foi feita, o Hostel foi bem legal. Os quartos eram arrumadinhos, os banheiros também. Tem uma sala de estar com TV a cabo, uma cozinha comunitária, uma área aberta com mesinhas pra galera sentar e ficar batendo papo. Tem também um computador com internet que você pode usar pagando 2 reais por dia - mas é de lua.. às vezes tá boa, às vezes não. Tem wi-fi também. Eles vendem refrigerante, cerveja, água.. mas tem a geladeira que pode usar a vontade - se tiver espaço. Os quartos são na maioria compartilhados - vc pode escolher com ar ou sem ar mas tem quarto privativo também. As camas são beliches e na parte de baixo tem um gaveteiro para guardar mochila - um cadeado é bem útil nessa hora.
Pagamos R$21 a diária para quarto coletivo com ar. Não achei caro não. Tem café da manhã também - simples, mas gostoso: pão, queijo, presunto, umas 2 ou 3 tipos de frutas, suco, leite e café.
A galera que se hospeda é tudo gringo. Italiano, americano, dinamarquês, japonês e até curdo. Mas gringos são gringos né.. legais, mas com umas coisas esquisitas. Tipo: resolveram tocar Betles no pandeiro. É isso mesmo! Beatles!!!! rs

A Cidade de Manaus
A gente acabou se concentrando bem mais no centro da cidade de Manaus, primeiro por que era perto do albergue e a maior parte dos passeios a gente fazia a pé, segundo que era perto do teatro amazonas, do porto, de museus e etc.
Ao total foram 5 dias na capital do Amazonas. O primeiro começou tarde por que como eu contei tava morta e dormi até tarde. Saímos, almoçamos do lado do porto um peixe frito com feijão e arroz.


Porto de Manaus

Aí descobrimos que depois das 16h tudo fecha. Achamos que era por causa da chuva, mas não choveu não. Mas mesmo assim as visitações em museu acabam as 16h, às 16h não tem mais almoço na maioria dos lugares também... bem estranho pra quem vive no Rio que o comércio nem fecha, muitas vezes. Bom, acabou sendo o dia de se localizar na região.
Compramos uma mapa que nos foi bem útil. No segundo dia conhecemos: Teatro Amazonas, tomamos suco e visitamos os museus do Palacete Provincial (moeda, arqueologia, imagem e som, histórico, da policia estadual e mais alguns)


Teatro Amazonas


O teatro é bem bonito e é bem doido pensar naquele luxo todo no meio da floresta na época em que foi contruido. Há uma visita guiada que conta a história do teatro e é possivel ver os salões, camarotes, platéia, corredores e alguns instrumentos que já foram usados em apresentações ali. Alguma óperas famosas já foram se apresentar lá e o povo pareceu ter bastante orgulho do teatro.


Palacete Provincial

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