"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Amir Klink

segunda-feira, 26 de maio de 2008

São Paulo - SP

Fui para São Paulo duas vezes, antes dessa. Uma por volta dos 8 anos de idade quando fui ao Parque da Mônica e outra em 2005 com a viagem do coral quando cantei, dormi, comi e fui no parque Ibirapuera. Quero ainda ir com tempo a São Paulo conhecer os museus, Teatros, praças e etc. Dessa vez deu tempo só de ver a Paulista em plena passeata gay.

Eu, Rodi, Bé (Roberta, irmã do Rodi) e Alfredo subimos de carro para São Paulo no início da tarde para tentar fugir do trânsito. Até que conseguimos... como tava sol achamos que a galera quis aproveitar um último dia de praia.
Deixamos as malas na casa da Bé e fomos comprar a passagem para o Rio na marginal Tietê.
De lá pegamos o metro até a Paulista. E que confusão! Mó putaria aquela passeata. Tá certo, já tinha acabado a passeata em si, mas tinha muita gente por lá ou enchendo a cara ou se pegando com alguém, e esse alguém independe de sexo, obviamente. Coisas bizarras/engraçadas que vimos:
uma plaquinha: "Algum hetero?" e outra "Beija meu amigo?",
duas meninas se pegando num cantinho mas a que tava de costas tava com um cofrinho com metade da bunda aparecendo, mas ela não tava nem ai para isso;
muitas camisinhas no chão, usada em sua maioria;
ouvimos a frase "ai por que eu que vou ter que dar?" no jeito mais bicha de ser.

Saímos da confusão entrando no cinema Estação. Vimos um Beijo Roubado. Bom, mas como o diretor é oriental ficou um filme americano com cara de oriental. Curioso.
De lá fomos comer pizza em um lugar que só vende pizza aos pedaços. Ficamos tomando cerveja, conversando e depois comendo.
Ficamos ouvindo música e esperando a Bé num ponto de ônibus perto de uma estação do metrô para ela me dar a mochila e fomos para a rodoviária. Ficamos mais um tempo sentados lá até a hora do meu ônibus e a hora do metrô fechar.
Aí o Rodi foi embora.
Eu fiquei lá na Rodoviária sentindo gosto de despedida nos olhos. Até o ônibus sair.

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